Os modernistas portugueses tiraram proveito da herança simbolista, sem renegá-la totalmente. Assim, o saudosismo ganhou força entre os membros da "geração de Orpheu". Ao mesmo tempo em que a absorção das conquistas futuristas que tomavam conta da Europa inteira, como a apologia da máquina e do progresso urbano, conduziram o movimento à vanguarda.
Assim, o que se destaca, na poesia, como na prosa do modernismo português em sua primeira fase é a forma de elaboração entre tradição e novo. Com isso, retomavam-se formas e temas arcaicos, enquadrando-os dentro de propostas modernistas.
Ressalte-se ainda o caráter místico do Modernismo lusitano, patente em algumas posturas, pessoais e estéticas, de seu maior representante, Fernando Pessoa.
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