segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Humanismo

O humanismo foi uma época de transição entre a Idade Média e o Renascimento. É neste contexto que a visão antropocêntrica se instala e influência todo o campo cultural: literatura, música, escultura e arte plástica. As Grandes Navegações trouxeram ao homem confiança de sua capacidade e vontade de conhecer e descobrir várias coisas. A religião começou a decair (mas não desapareceu) e o teocentrismo deu lugar ao antropocentrismo, ou seja, o homem passou a ser o centro de tudo e não mais Deus. A partir disso os artistas da época começaram a valorizar mais as emoções humanas. Foi nessa época que surgiu uma nova classe social: a burguesia. Os burgueses não eram nem servos e nem comerciantes. Com o aparecimento desta nova classe social foram aparecendo às cidades e muitos homens que moravam no campo se mudaram para morar nestas cidades, como conseqüência o regime feudal de servidão desaparece. Foram criadas novas leis e o poder parou nas mãos daqueles que, apesar de não serem nobres, eram ricos. O “status” econômico passou a ser muito valorizado, muito mais do que o título de nobreza.
Na literatura, desponta-se: Dante Alighieri (Divina Comédia), Petrarca (Cancioneiro), Boccaccio (Decameron), Homero (Ilíada e Odisséia), Virgilio (Eneida), Miguel de Cervantes (Dom Quixote de La Mancha), Fernão Lopes (Crónica de El-Rei D. Pedro) Gil Vicente (Auto da barca do inferno) e Willian Shakespeare (Romeu e Julieta, Hamlet, Sonho de Uma Noite de Verão). No período humanista observa-se um declínio no interesse pela poesia e a ascensão da prosa e do teatro, mas ao fim deste período retomou sua importância a sociedade, com a publicação do Cancioneiro geral.

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