segunda-feira, 24 de maio de 2010

Manchetes sobre a morte de Olavo Bilac

Nós do grupo dez estaremos citando sobre como ocorreu
a morte de Olavo Bilac,como esse ocorrido repercutiu no Brasil,quais obras dele tiveram mais reconhecimento após sua morte.
OLAVO BILAC
Ano: 1918
"A cidade despertou sob a emoção de uma notícia triste: Olavo Bilac, um dos seus filhos mais dilectos, poeta soberano, artista impecável, acabava de falecer às 5.30 da manhã. Uma pneumoccocia impenitente, agravada pelos maléficos da miocardite crônica, de que sofria o autor de elevado número de obras scintilantes, fazia abater o o organismo do insigne patrício. Diante do esquife que encerra os despojos de Olavo Bilac, sob a tristeza que suscita a sua morte, avulta-se o apreço ao príncipe da poesia brasileira, por ele elevada e dignificada em surtos de aprimorado gênio artístico.
Ourives do verso, são jóias de subido valor os "Panoplias", a "Via Láctea", a "Alma Inquirta", as "Sacras de Fogo", as "Viagens", o "Caçador de Esmeraldas". Precursor da Escola Parnasiana no Brasil, teve como Leconte de Lisle e Hereclia, o brilho, a cor, o rítmo, a suprema beleza, a intuição do maravilhoso Tivesse nascido em França e escrito em francês e o seu nome seria universal. Mas, nascido no Brasil, expressando-se em português, idioma que ele cultuava com requintes não comuns, nem assim amesquinhou-se o seu prestígio. Dentre os quatro maiores poetas que introduziram o parnasianismo em nosso mundo literário, é o mais sugestivo, o mais brilhante, o mais impecável. (...)
A noite de ontem para hoje, passou-se mal. A morte avizinhava-se do poeta. Foram baldados todos os recursos médicos adotados com proficiência pelo Dr. Henrique Roxo. Pela madrugada, instantes antes de morrer, o artista de muitos versos de ouro, levantou-se do leito. Suas pupilas brilhavam.
- Dei-me café; eu quero escrever! - exclamou com voz firme, mas um tanto fraca. Às 5,30 da manhã, em companhia da sua família, isto é, de Alexandre Guimarães, seu cunhado, de sua irmã, de Corrêa Guimarães e de seus sobrinhos Ernani e mademoiselle Corina, bem como de vários amigos, cessou o último alento do maior poeta patrício.
Poeta dos mais ardentes, Olavo Bilac celebrava com filosofia a volúpia da vida. Morrer num dia cheio de sol, em terra moça regorgitante de flores, tendo ao seu lado uma mulher formosa, pareceu-lhe o horror da maior tortura espiritual (...)" A Rua, 28 de dezembro de 1918>

Um comentário:

  1. ae galeraa vcs pediram e ja tem novas postagens do grupo 10, espero q todos vcs gostem !!!valeuu bjus!!

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